Testemunha do crime da empresária coloca padres sob suspeita

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Testemunha diz que mulher que teve rosto
desfigurado a procurou para revelar algo 'grave'

pedra da macumba

Corpo de Geralda foi encontrado em local conhecido como Pedra da Macumba
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Uma testemunha afirmou que Geralda Guabiraba, encontrada morta sem os olhos e com o rosto desfigurado, disse que tinha algo "grave para revelar". De acordo com uma ex-funcionária da família, que não quis se identificar, Geralda parecia muito preocupada. 

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- Ela falou que queria me contar algo que ela tinha feito, que era algo muito grave. [Disse] que quando eu soubesse o que ela teria feito talvez eu poderia até perder a admiração que eu tinha por ela.
A testemunha disse que a revelação tinha a ver com "o padre", mas não soube dar mais informações. Geralda foi morta um dia antes  do encontro que elas tinham marcado.

Imagens

Enquanto a Justiça decretou sigilo sobre as investigações da morte de Geralda, imagens obtidas com exclusividade pelo Jornal da Record mostram que dois veículos acompanharam a vítima quando ela saiu de casa, na madrugada de sábado (14), em Mairiporã, na Grande São Paulo.

Nas cenas, o carro de Geralda deixa a zona norte de São Paulo e segue para o local do crime. Na frente, está um veículo prata e, atrás, outro também prata. Não é possível identificar quem está ao volante. A câmera registra também o horário, por volta da 1h.

As imagens confirmam a versão dada à polícia por testemunhas e reforçam a tese dos investigadores de que a dona de casa saiu para encontrar alguém conhecido. O comerciante Márcio Calixto já havia antecipado a versão à Rede Record:

- Os carros estavam bem próximos, com uma distância de no máximo 10 m um do outro.

Geralda deixou seu prédio por volta da 0h30. Por volta das 3h, a polícia encontrou o corpo dela, com o rosto desfigurado e um corte no pescoço em uma área conhecida como Pedra da Macumba.

Nesta segunda-feira (23), a polícia ouviu quatro testemunhas, mas só revelou a identidade de um deles, o terceiro porteiro do prédio em que a vítima morava. Ele deu detalhes da rotina da dona de casa. Já a delegada fez várias reuniões sigilosas, inclusive com representantes da polícia judiciária de São Paulo.

O laudo feito no corpo de Geralda foi entregue nesta segunda à delegada, que não revelou novos detalhes. Cláudia Patrícia Dálvia, responsável pelo caso, já havia dito que um ferimento no pescoço provocado por um objeto cortante – como uma faca cega ou um caco de vidro – foi a causa da morte da dona de casa.

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