Valença 162 anos e nada a comemorar

Nada mudou, tudo no mesmo lugar.

Lembramos do ano da fundação de uma cidade, mas, também não podemos deixar de lembrar as vergonhas que ficaram para trás. Hoje vemos uma cidade bonita, porem maltratada pelos sucessivos políticos que são eleitos para a administrá-la, que só entram com o objetivo de roubar, não obstante nos trás a lembrança dos antigos coronéis, que também roubavam, expulsava e dizimava os verdadeiros donos da terra, os índios Tapuias e Tupis. Eram verdadeiros genocídios, lembrança vergonhosa que temos que guardar.
Os poucos índios que sobraram que os coronéis expulsaram de suas terras em todo baixo sul, sobrou uma aldeia em Camamu e outra que é o resto do que sobrou das nações indígenas, formando uma tribo Pataxó no Sul da Bahia. Era verdadeiro faroeste baiano a matança de índios pelos coronéis, e a doença trazida por estes.
Hoje temos que agüentar os filhos dos coronéis que sobraram  e que ocupam cargos políticos, ainda cometendo  grilagens de terras na zona rural, apoiados por alguns apaniguados que apóiam a destruição da cidade e que aprovam as suas contas em troca de alguns trocados e empregos para os parentes. Aproveitam-se do povo que vive na miséria, que ainda são descendentes desses índios, que chegam a trocar as filhas por um prato de comida, por não ter oportunidade de emprego, chegam a comprar o voto desse povo em troca de alguns trocados para eles e cabo eleitoral passa fome. É revoltante voltar ao passado.